Definição:
Na Língua Portuguesa:
Capacidade para ser médium. Qualidade de médium
Médium - Pessoa capaz
de estabelecer relações entre o mundo visível e o mundo invisível; pessoa que,
segundo os espíritas, pode servir de intermediário entre os vivos e os
espíritos dos mortos.
Na Doutrina Espírita:
Aptidão, Instrumentação
obtida pelos médiuns como forma de resgatar equívocos íntimos, anteriores,
ajudando aos que precisam de esclarecimentos e, sobretudo, amor!
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Os
médiuns são pessoas comuns, com as atribuições comuns (trabalhar, pagar
impostos, saldar as contas, criar os filhos, discutir com a melhor, o marido,
etc), mas que têm a responsabilidade de que há um compromisso a ser realizado.
Por
outro lado é importantíssimo que o médium, apesar de ser uma pessoa comum como
indivíduo, saiba que não é uma pessoa normal. O médium é um paranormal e, como
tal, não pode esperar das outras pessoas o registro que ele faz; não pode
cobrar das pessoas o comportamento que ele precisa ter, porque ele vê, ele
ouve, ele sabe, diretamente no contato com o mundo espiritual.
Então,
“a quem mais é dado” diz o Evangelho do Cristo, “mais será pedido”
e ao médium cabe, isto sim, a grande responsabilidade de desvelar o mundo
espiritual aos que estão na terra e de encaminhar ao mundo espiritual as
angústias que estão na terra. Por isso ele é o correio. Ele está no meio, ele
traz as mensagens e leva as angústias e ansiedades de cá para lá. É por isso
que Allan Kardec, no Evangelho Segundo o Espiritismo diz que “a mediunidade
é coisa santa e deve ser santamente vivenciada”
Transcrição de
trechos de entrevista de Raul Teixeira ao Programa Transição
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A mediunidade é uma aptidão e como tal ela não é
boa, nem má. Ela é neutra e amoral. A forma como o médium lida com ela é que
lhe dá um sentido positivo ou um sentido negativo.
Tal
como a memória, em si mesma, não é boa e não é má, tal como a inteligência não
é boa e não é má, porque eu posso utilizar a inteligência para corromper, mas
eu posso utilizar a inteligência para o bem comum.
Logo,
a mediunidade é uma instrumentação e é o médium dá o colorido de
funcionabilidade para ela.
Ela,
em si mesma, não é nenhuma manifestação patológica, nenhum distúrbio, tampouco
causa sofrimentos, dor, enganos. Existe a fala que “se a pessoa não desenvolver
a mediunidade a pessoa sofre ou é porque ela desenvolve e é por isso que ela
está sofrendo”, o que é absolutamente incompreensível.
A
mediunidade é uma forma, uma maneira, uma instrumentação de o indivíduo tratar
as suas pendências internas, utilizando a mediunidade como recurso em face de
estas pendências. Então, o sofrimento é dele, não é da mediunidade.
Ao
contrário, se ele é médium e sabe utilizar a mediunidade ela lhe funcionará
como uma bênção que atenua o seu sofrimento. Ao invés dele vir carqueado
por uma artrite reumatóide, por exemplo, em função de equívocos que tenha
cometido na existência anterior ou em existências anteriores e traga esta
patologia como possibilidade de manifestação destes equívocos, ele poderá
trazer a mediunidade para atender os sofredores, os espíritos sofridos, às
famílias a que estes espíritos perturbam, desta forma, pela ação do bem ele vai
minimizando seu “carma negativo” e, assim, aquela patologia que poderia se
manifestar, não se manifesta, em função do amor em que ele coloca-se a serviço
do bem, utilizando a mediunidade, faz valer a fala de Simão Pedro na sua epístola:
o amor cobre uma multidão de pecados.
A
capacidade de fazer o bem elimina o sofrimento. O Amor extenua a dor. A dor só
se manifesta se o amor não chega primeiro. A mediunidade é um instrumento de
bênçãos. Do favorecimento do belo, da arte, da bondade, da caridade, da
assistência. Se alguém usa a mediunidade negativamente, aí vai ter sofrimentos.
Dr Alberto Almeida -
transcriação de trechos de sua entrevista ao Programa Transição.
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Mediunidade
é dita "dom", não como porque seja um "algo a mais" que
denote uma situação privilegiada, merecedora de aplausos ou de tronos e
homenagens.
A
Mediunidade é dita um "dom" porque foi um presente de Deus aos
comprometidos com multidões, para que, através dela possam, primeiramente,
aprender as coisas do espirito e do mundo espiritual, no convívio direto com
eles, porque ele é o que mais precisa aprender para se transformar e conseguir
se elevar pela prática e vivência diária deste Amor; e, segundo, possam,
através de uma prática mediunica pautada no desinteresse, na caridade sincera,
no amor ao próximo, ajudar aos que foram prejudicados por seus equívocos
interiores e levar Luz onde há - ainda - ausência do Amor!
Jesus
esteve entre nós, essencialmente, para nos ensinar a Lei do Amor, em
substituição á lei de Talião, "olho por olho, dente por dente".
A
mediunidade deve ser vivenciada como instrumento desta aprendizagem!
Por Divaldo Franco
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