Por vezes
fico preocupado com a forma com que alguns irmãos se expressam sobre aquilo que
desconheçam.
Tratar por
crendice algo que nem costume é, mas sim elemento de doutrina faz corar a
qualquer padre.
Oferendas: não se
trata de “oferenda”, mas sim, de material de plano ou seja: material da qual
serão captados fluidos pára a manipulação e confecção do trabalho e em alguns
caos de remédios. Logo, mesmo a doutrina ensina sobre isso.
Velas: São pontos
de apoio, elementos de trabalho e que fazem parte da doutrina da Umbanda.
Cada tipo,
cada tamanho e qualidade da vela resulta um valor que é apreciado e utilizado
nos trabalhos, sendo assim também não é crendice.
Tal como o
feixe de luz, que cada um trás uma cor e tem um comprimento de onde exato, as
velas também são utilizadas segundo o trabalho.
Banhos de ervas: Conhecidos
desde a antiguidade e tomadas para os mais variados fins, mesmo não se encerram
apenas nas ervas, pois a água do mar também é elemento de plano constante em
trabalhos materializados para o Bem.
Contra Egun;
para se falar sobre este tipo de ferramenta, se tem de explicar muito e não
farei isso aqui, porém devo afirmar que este elemento ou ferramenta de defesa,
utilizado nas primeiras linhas da Umbanda e no Candomblé, surte o efeito
anunciado, pois nele também são colocados elementos hauridos da natureza, pelas
entidades.
Eguns na
cultura candomblecista é o espírito daqueles que morreram sem o batismo.
Os preceitos
são também elementos da doutrina da Umbanda e entre eles o jejum sexual, antes
do trabalho, este jejum porém não é o único pois há o jejum da ingestão
alcoólica também (resguardo).
Quanto a
proibições, estas não existem na Umbanda cada um é o dono de si mesmo, e nisso
consiste o livre arbítrio que para o umbandista é sagrado.
"As vezes, grande tempo perdemos ao não sabermos ficar
calados".
Por Moura Rego
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