"Trouxeram-lhe também criancinhas, para que ele as tocasse. Vendo isto, os discípulos as repreendiam. Jesus, porém, chamou-as e disse: Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se parecem com elas. Em verdade vos declaro: quem não receber o Reino de Deus como uma criancinha, nele não entrará." (Lucas 18,15-17)
Quem Canta Ponto de Umbanda, Ora duas vezes!

Participe do nosso Chat de Umbanda!

Get your own Chat Box! Go Large! Regras do Chat ›› É proibido o uso de nicks com nome de Entidades ou Orixás, Cargos do Tipo Pai, Mãe, Ogan etc., ou nicks considerados como insultuosos ou ofensivos. ›› É proibido insultar ou ofender qualquer utilizador deste chat.. ›› Não informe dados pessoais na sala de chat, tais como E-mail, Nº de telefone. Para esse tipo de fornecimentos deverá anunciá-los em conversação privada com o membro a quem pretende fornecer os dados, pois o Blog não se responsabiliza por quaisquer dano e/ou prejuízo. ›› Respeite todos os utilizadores para que também possa ser respeitado.

Seguidores

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

O Caso da Doadora Oculta



Contarei este caso, por razões evidentes, modificando referências e o nome da pessoa envolvida, a pedido, e visando também resguardar uma situação obviamente delineada por intervenção direta da Espiritualidade Superior.

É um caso relativamente curto, mas que impressiona. Relata certa conhecida que, tempos atrás, em desejosa de contribuir como doadora num Centro Espírita que frequentou durante muitos anos, para sua surpresa, teve sua intenção negada, porque, por algum lapso burocrático da própria Instituição, não constava nos registros a sua presença, ainda que tenha fielmente frequentado sessões preparatórias de evangelização, doutrinação e passes durante vários anos.

Argumentou-se que, anos depois, e em não havendo provas palpáveis de ter sido, ela, uma frequentadora costumaz, não poderiam aceitar suas doações. Eram regras da Casa. Mesmo que – ela bem o notou – uma senhorinha de maior boa vontade tenha compreendido seus melhores intentos, dando a entender que, dependesse dela, não procederia de maneira tão rígida, afinal de contas, sua intenção era das mais nobres. Queria apenas, e mesmo por gratidão aos benefícios recebidos daquela Casa espírita anos antes, retribuir de algum modo, e em atitude que visava acima de tudo à gratidão e anseio justo de contribuir, com alguma parcela, ainda que modesta, para as campanhas beneficentes que regularmente o Centro promove na localidade de sua residência.

Todavia, Amanda – vamos chamá-la assim –, mulher pacífica que sempre fora, em não querendo afrontar diretrizes justas da Casa, não insistiu, embora o sentimento de frustração e de algum desânimo. Afinal, ajudar, sempre poderia, em qualquer outra circunstância. Entregou suas intenções e pensamentos aos desígnios divinos e aos pareceres da Espiritualidade assistente, e tomou o caminho de volta para a sua casa, meditativa.

Passou o tempo; talvez dois ou três anos. E então se decidiu a se mudar de residência para um lugar mais tranquilo e condizente com o seu temperamento, já que, até então, morava em rua frequentemente tumultuada pela azáfama constante do trânsito, do barulho movimentado dos transeuntes e da poluição típica das vias de grande congestionamento. Conseguiu um apartamentinho de acordo, em rua residencial tranquila do mesmo bairro e, satisfeitíssima, se mudou para lá com toda a sua família.

Vão alguns dias, e, junto com a correspondência habitual, para a sua imensa surpresa, chega um boleto de pagamento, no nome do morador anterior do apartamento. Um inquilino, que deixou a cidade para retornar ao seu estado de origem devido à sua não adaptação à agitação de uma cidade grande como o Rio de Janeiro, que acabou por lhe afetar a saúde.

Admirada, mesmo boquiaberta, por ser o boleto originário daquele mesmo Centro Espírita ao qual ofereceu sua doação, sem sucesso, tempos antes, ousou abri-lo. Constatou se tratar justamente de documento apropriado a doação mensal em favor da Instituição, e que provavelmente o senhor que ali residira anteriormente, sendo um frequentador, não deu caso de comunicar a sua partida, na certa precipitada, de volta para o seu estado distante – razão pela qual ficara a situação, por isso mesmo, sem arremate, ocasionando que, sem o devido aviso, continuou o Centro a enviar regularmente, para o endereço, o carnê de doação àquele voluntário.

E Amanda sorriu largamente. De imediato, compreendeu a mão inefável da Espiritualidade assistente daquela Casa, agindo em seu favor, e em reconhecimento à sua desprendida boa vontade!

A Casa Espírita, por razões de ordem menor, recusara-lhe a contribuição bem intencionada – mas as falanges das dimensões invisíveis da Vida, que sempre aproveitam oportunamente a colaboração ofertada de coração aberto pelos reencarnados que somam os seus esforços aos da Invisibilidade em favor dos necessitados, a aceitaram! E, estranhamente, a conduziram para um contexto no qual, não apenas conquistou a moradia que lhe satisfizesse aos anseios modestos, mas também teve atendido o anelo justo de oferecer a sua cota de auxílio para as campanhas do Centro que frequentara, dedicada, anos antes!

Até hoje, portanto, Amanda paga, infalível, as suas parcelas de ajuda a determinado Centro Espírita do Rio de Janeiro, como doadora oculta – por detrás do nome de um senhor que deixou a cidade para voltar a residir num dos belos Estados do ensolarado nordeste!

O homem põe – mas a Espiritualidade dispõe!
      

          Por Christina Nunes

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...

Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele ou por sua origem, ou sua religião.

Para odiar, as pessoas precisam aprender.

E se podem aprender a odiar, podem ser ensinadas a amar, pois o amor chega mais naturalmente ao coração humano do que o seu oposto.

A bondade humana é uma chama que pode ser oculta, jamais extinta.


Nelson Mandela

Julinho da Praia e Mariazinha da Praia

Julinho da Praia e Mariazinha da Praia
Obrigado por estarem em nossas vidas... Onibeijada!

Obras Básicas do Espiritismo - Pentateuco do Espiritismo - Clique na Imagem!

O Livro dos Espíritos - Contendo os princípios da Doutrina Espírita sobre a imortalidade da alma, a natureza dos Espíritos e suas relações com os homens, as leis morais, a vida presente, a vida futura e o porvir da humanidade – segundo o ensinamento dos Espíritos superiores, através de diversos médiuns, recebidos e ordenados por Allan Kardec. O Livro dos Médiuns - Contendo os ensinamentos dos Espíritos sobre a teoria de todos os gêneros de manifestações, os meios de comunicação com o Mundo Invisível, o desenvolvimento da mediunidade, as dificuldades e os escolhos que se podem encontrar na prática do Espiritismo. Em continuação de "O Livro dos Espíritos" por Allan Kardec. O Evangelho segundo o Espiritismo - Com a explicação das máximas morais do Cristo em concordância com o Espiritismo e suas aplicações às diversas circunstâncias da vida por Allan Kardec. Fé inabalável só é a que pode encarar a razão, em todas as épocas da Humanidade. Fé raciocinada é o caminho para se entender e vivenciar o Cristo. O Céu e o Inferno - Exame comparado das doutrinas sobre a passagem da vida corporal à vida espiritual, sobre as penalidades e recompensas futuras, sobre os anjos e demônios, sobre as penas, etc., seguido de numerosos exemplos acerca da situação real da alma durante e depois da morte por Allan Kardec. "Por mim mesmo juro - disse o Senhor Deus - que não quero a morte do ímpio, senão que ele se converta, que deixe o mau caminho e que viva". (EZEQUIEL, 33:11). A Gênese - Os milagres e a predições segundo o Espiritismo por Allan Kardec. Na Doutrina Espírita há resultado do ensino coletivo e concordante dos Espíritos. A Ciência é chamada a constituir a Gênese de acordo com as leis da Natureza. Deus prova a sua grandeza e seu poder pela imutabilidade das suas leis e não pela ab-rogação delas. Para Deus, o passado e o futuro são o presente.
Clique na Imagem e Leia o Livro.

Ouça os Pontos da Linha de Esquerda da Umbanda

Crianças na Umbanda

Falange das Crianças, apresentam-se com a roupagem fluídica de crianças, trazem destes somente a pureza e a alegria contagiante. Na verdade são os grandes Magos do Universo. Foram grandes Sacerdotes quando de suas encarnações na Terra. Escolheram a forma infantil por representar melhor a energia que elas manipulam, ou melhor, que elas emitem. Criança significa alegria e pureza, qualidades fundamentais para quem quer que deseje galgar na alta espiritualidade. Mas, muitas dessas entidades tiveram sua última encarnação interrompida ainda na fase infantil. Por outro lado, no processo de incorporação, a energia desta falange, normalmente penetra em grande parte pelo chákra laríngeo, fazendo com que o médium modifique a voz, afinando-a. São entidades de muita luz e muito poderosas, protegidos por Papai Ogum e Mamãe Iemanjá.