"Trouxeram-lhe também criancinhas, para que ele as tocasse. Vendo isto, os discípulos as repreendiam. Jesus, porém, chamou-as e disse: Deixai vir a mim as criancinhas e não as impeçais, porque o Reino de Deus é daqueles que se parecem com elas. Em verdade vos declaro: quem não receber o Reino de Deus como uma criancinha, nele não entrará." (Lucas 18,15-17)
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terça-feira, 26 de junho de 2012

A Prece e o Pensamento Construtivo


 
"DEUS ATENDE AS ATITUDES DA ALMA NÃO AS PALAVRAS."

A prece ou oração é uma forma de comunicação com Deus, com seus prepostos, com a espiritualidade superior.

A prece nada tem de mística ou de ritualística, sendo um recurso valioso a disposição das pessoas como forma de ligação direta com os planos superiores da Criação.

A prece, além de estabelecer um valioso canal de interligação com o Alto, nos retorna energias positivas e revigoradoras, decorrentes do padrão vibratório que se está acessando.

Para que a prece atinja todos os seus objetivos e efeitos, tem que ser feita com os requisitos necessários para tal, ou seja, que se constitua numa verdadeira comunicação com o Alto, que seja verdadeira e sincera, e que construa mentalmente o bem.

A prece verdadeira, é aquela que vem do fundo do coração, do interior do espírito, repleta de verdade e sinceridade, sentida e vivida em cada uma de suas palavras.

Prece é, sem sombra de dúvida, comunicação, só que comunicação da mais sublime, da mais elevada.

Por isso, necessita ser entendida em suas características, para que possa propiciar o máximo efeito.

Portanto, a prece enquanto comunicação, deve atender as mesmas condições da comunicação “normal” para que a mensagem enviada pelo emissor (nós) chegue ao receptor (aquele a quem oramos).

1) É necessário endereçar corretamente a prece, sintonizar efetivamente para quem oramos: para tal, temos que mentalizar a quem oramos. Se oramos a Deus, o mentalizaremos através de seus atributos, e não através de uma imagem ou figura; temos que ter claro o “alvo”, o “endereço” de nossa mensagem, para “quem” estamos orando; não basta “orar por orar”.

2) É necessário que a prece tenha força ou potência para atingir “aquele” a quem oramos no caso da prece, sua força está diretamente ligada a alguns fatores determinantes: o mérito de quem ora; a fé de quem ora; a sinceridade de sentimentos e propósitos de quem ora; a veracidade do que se coloca na prece.

3) É necessário que a prece seja clara, objetiva inteligível, compreensível a prece deve ser simples, direta, objetiva, sem palavras vazias, sem prolixidade, na prece, o importante é o conteúdo, e não a forma, repetição, quantidade, de nada adianta.

Na prece, a concentração é condição fundamental. A prece deve ser precedida da concentração, de modo que possamos expandir nossos potenciais energéticos e de comunicação com o plano espiritual

O que poucas vezes lembramos, é que a prece não serve apenas para pedir, mas que serve, principalmente, para construir. Necessitamos compreender a possibilidade construtora de nosso pensamento.

A possibilidade construtora de nosso pensamento é potencializada pela prece, ou seja, os pensamentos colocados na prece efetivamente se materializam, se expressados com verdade interior.

O pensamento organiza a matéria. A prece é pensamento potencializado, e tem imenso potencial de estruturar, organizar e mudar a matéria.

A esse respeito, Emmanuel, no livro “Emmanuel”, traz uma afirmação categórica, corroborando o que Kardec já colocara:

“... A matéria não organiza, é organizada. E não representa senão uma modalidade da energia esparsa no Universo. Os seus elementos não fazem outra coisa senão submeter-se às injunções do Espírito; e é a soberana influência deste último que elucida todos os problemas intrincados dos seres e dos destinos ...”

Fica aqui claro por que a prece tem o “poder” de mudar nossa realidade.

Já afirmara Kardec, em “O Livro dos Espíritos”:

“... Pois que ao Espírito é possível tão grande ação sobre a matéria elementar, concebe-se que lhe seja dado não só formar substâncias, mas também modificar-lhes as propriedades, fazendo para isto a sua vontade o efeito de reativo ...”

É a prece, pois, ferramenta fundamental para que alteremos nossa realidade, para que possamos construir nossa felicidade.

Utilizando a prece sincera e verdadeira para estabilizar nossos pensamentos e sintonizá-lo com as vibrações do bem, estimularemos nosso pensamento construtivo, que mantido no dia-a-dia, nos levara a um futuro melhor, a uma nova realidade.

Temos que lembrar também que a troca de energias propiciada pela prece, faz com que possamos absorver e metabolizar energias de vibração elevada, o que nos traz, em decorrência, bem estar, equilíbrio e aumento da saúde energética, física e mental.

A importância de um pensamento equilibrado e positivo é tão fundamental, que Kardec nos trouxe a máxima: “ORAR E VIGIAR”.

ORAR para elevar o pensamento e colocá-lo de forma construtiva e positiva. VIGIAR, para impedir que nosso pensamento “descambe” em padrões inferiores e que deterioram o bem e a felicidade.


Algumas considerações para análise e reflexão:


Não existem fórmulas para a prece. Não existe uma “prece” mais “poderosa” do que outra; a simples repetição de palavras não constitui uma prece. Recitar palavras de nada adianta. É preciso que cada palavra tenha um profundo significado e nossa mente e coração;

Quantidade e repetição não tornam a prece mais eficiente. Apenas a ritualiza e faz com que perca sua eficácia;

A prece só tem valor pelo pensamento que lhe está conjugado. Uma só palavra pode ser poderosa prece;

A prece não tem finalidade de barganhar com o Plano Maior, que não necessita de “trocas” materiais, mas socorre a quem verdadeiramente tem bons propósitos, manifestados de forma inequívoca nas energias que emitimos ao orar; a prece, por ser uma atitude íntima, independe de hora, local ou companhia. Sempre que possível, deve-se buscar condições que propiciem o recolhimento e a concentração; a prece não necessita de gestos, de atitudes específicas, de sacrifícios, de qualquer espécie de ritual preparatório ou ainda de velas, flores, imagens, objetos, etc.

Por: Carlos Augusto Parchen

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